O procedimento remove cirurgicamente lesões cancerígenas e demais lesões da pele através de técnicas especializadas que ajudam a preservar a saúde e aparência do paciente.
Resultados esperados e riscos:
O câncer de pele pode reaparecer, por isso é fundamental discutir seus sintomas com o cirurgião e fazer o autoexame regular de lesões suspeitas e o exame anual de rastreamento de câncer. Os riscos da cirurgia envolvem cicatrizes, alterações de cor, textura e outras diferenças na pele.
A intervenção:
A técnica para remoção de câncer de pele é definida de acordo com o tipo, o tamanho e a localização do tumor.
- Lesões pequenas: podem ser removidas com excisão;
- Lesões por baixo da pele: são removidas através da técnica de cirurgia de Mohs, especialmente lesões no rosto.
O cirurgião plástico deve fazer uma análise patológica da pele retirada antes de fechar a ferida e avaliar a presença de margens claras em que o câncer não chegou. Quando são encontradas, a incisão é fechada e a ferida é reconstruída. Se não, o especialista continua removendo finas camadas de pele até não eliminar todas as células cancerígenas.
Cuidados após a intervenção:
Manter repouso relativo na primeira semana, evitar dormir sobre a área operada e fazer compressas geladas para diminuir o edema. Também é recomendado evitar calor e exposição ao sol.
Contraindicações:
A cirurgia é contraindicada para pessoas com doenças graves de coagulação, uso de anticoagulantes e alergia aos anestésicos locais. Pacientes com doenças sistêmicas graves, uso de marca passo e idade avançada devem ser avaliados individualmente.