A Abdominoplastia é indicada para pacientes que apresentam flacidez e excesso de pele na região do abdômen, geralmente associados à obesidade e gravidez. A técnica pode ser associada à lipoaspiração para retirar a gordura das partes lateral e superior do abdômen.
- Gastos com hospital
- Cirurgia
- Anestesia
- Revisões
- Reduz a aparência protuberante da região
- Modela os músculos abdominais
- Ajuda na recuperação da forma da cintura
Resultados esperados e riscos:
Os resultados costumam ser imediatos e duradouros, desde que as recomendações do cirurgião sejam seguidas.
Podem existir complicações causadas por infecções ou trombose, assim como surgimento de hematomas e seromas (acúmulo de líquido) que podem ser tratados com medicação adequada. Fumantes devem tomar cuidados específicos, pois os riscos de má cicatrização podem ser maiores.
A intervenção:
É feita uma incisão no abdômen inferior, seguida pelo descolamento do tecido superficial até a transição com o tórax. Os vasos sanguíneos deste trajeto são cauterizados e primeiro é realizada a ressecção dos excessos de tecidos que foram planejados para serem removidos.
Depois, o cirurgião trata da flacidez muscular, reposiciona os tecidos abdominais e restaura o umbigo, que ficará na mesma altura do original.
Cuidados após a intervenção:
O paciente deve repousar nos primeiros dias após a cirurgia. Nos primeiros 15 dias, é recomendado manter a postura curvada para não haver tensão na cicatriz e evitar atividades que exijam esforço.
Também é indicado usar a cinta abdominal por, pelo menos, dois meses e fazer drenagens linfáticas. Outro cuidado importante é passar protetor solar diariamente por pelo menos três meses para manter a cicatriz clara e de boa qualidade.
Contraindicações:
A abdominoplastia não é indicada para pessoas com problemas de coagulação e doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares. Também é contraindicada para obesos, gestantes e lactantes.
Dúvidas sobre Abdominoplastia
O objetivo da cirurgia de abdômen é melhorar o contorno corporal, porém também há perda de peso devido à retirada de pele e gordura.
A cicatriz da abdominoplastia fica logo acima da implantação dos pelos pubianos e se estende lateralmente, em maior ou menor extensão, dependendo da flacidez a ser corrigida.
Nos primeiros meses há um edema (inchaço) que irá diminuir gradualmente até desaparecer. Normalmente, o resultado pode ser visto três meses após a cirurgia. Contudo, isso varia de acordo com o biótipo de cada pessoa.
Não. O umbigo é remodelado e transposto e a cicatriz fica ao seu redor, garantindo ótima qualidade.
Sim, porém é recomendado fazer a abdominoplastia somente após ter os filhos programados.
Normalmente há uma dor leve que pode ser tratada com analgésicos prescritos. Contudo, isso varia de pessoa para pessoa.
A mais utilizada é a peridural. Porém, dependendo do caso, o cirurgião, o anestesista e o paciente podem optar pela anestesia geral.
O ato cirúrgico dura cerca de 2 horas e meia e quando é associado à lipoaspiração leva aproximadamente 4 horas.
Normalmente, apenas 1 dia.
Sim, é recomendado o uso de cinta modeladora por 2 a 3 meses.
Sim. São usados curativos especiais na cicatriz inferior e do umbigo, trocados diariamente durante os primeiros 10 dias.
Sim. É comum a associar o procedimento com a lipoaspiração e a colocação de próteses de silicone nas mamas. A possibilidade deve ser avaliada pelo cirurgião considerando a duração das cirurgias e a segurança de ambos.
Após 24 horas da cirurgia.
Sim. Esse tratamento é essencial para a regressão mais rápida do edema (inchaço), da dor e das equimoses (áreas roxas), além de evitar a formação de áreas de fibrose e de seroma. A recomendação é que seja iniciada cinco dias após a cirurgia.
